
Renegociação de Contratos Bancários: 7 Dicas Para Negociações Efetivas
Renegociação de Contratos Bancários: Conheça 7 Dicas Para Negociações Efetivas
O endividamento bancário é um dos responsáveis pelos momentos de instabilidade financeira em famílias, o que leva a dúvida e a necessidade de iniciar o processo de renegociação de dívidas atrasadas, seja por meio de tratativas com a instituição credora.
Neste contexto, quem fica com a vantagem são grande parte dos bancos que embora sofram com a inadimplência, ganham com taxas de juros altas e renegociações abusivas sobre a maioria dos consumidores que precisam manter limpos seus cadastros de crédito.
Afinal, são muitos os prejuízos causados por ter pendências financeiras como sofrer com impedimentos ao realizar demais negócios.
No intuito de dar um respiro aos endividados, os bancos, as instituições de créditos, financeiras, oferecem renegociações de dívidas que, em muitos casos, representam valores muito maiores do que o contratado.
Isto porque, as instituições financeiras possuem liberdade de fixação de juros e taxas que melhor lhes convém, deixando a dívida onerosamente excessiva, tornando-a praticamente impagável.
Uma vez que o consumidor se encontra em posição menos favorável, se vê obrigado a aceitar as condições impostas pelo banco.
Com frequência, isto resulta no endividamento e descontrole do consumidor, colocando-o em extrema dificuldade financeira.
Veja neste artigo como se proteger em negociações com bancos e cuidados essenciais para que a renegociação seja bem sucedida!
Cuidados ao Renegociar com Bancos
Do ponto de vista jurídico, a grande maioria dos acordos propostos pelos bancos, pioram o endividamento e, ainda, oferecem carta branca aos bancos para agirem, jurídica ou administrativamente, na tomada de patrimônio ou execução de valores.
Por isto, sempre será necessário avaliar todos os pontos da proposta de renegociação e, principalmente, formalizar acordos que estejam dentro de sua capacidade financeira.
Um bom exemplo, que atinge grande parte da população, principalmente aquela que trabalha de forma autônoma é o do cheque especial.
O cliente, abre uma conta e firma com o banco o valor a título de cheque especial. Passado algum tempo, este mesmo cliente, encontra-se em uma difícil situação econômica que o faz utilizar deste cheque especial.
Não vendo melhoras em sua renda, chega um ponto que não consegue mais cobrir o limite e o banco oferece um Contrato Direto de Crédito (CDC) ou um contrato de Capital de Giro.
Geralmente estes contratos, vem sempre acompanhados de uma taxa de juros amigável, e logo, aquele valor do cheque especial, se desdobra em 12, 24, 36 parcelas que cabem no bolso, voltando então a ter crédito perante a instituição.O endividamento bancário é um dos responsáveis pelos momentos de instabilidade financeira em famílias, o que leva a dúvida e a necessidade de iniciar o processo de renegociação de dívidas atrasadas, seja por meio de tratativas com a instituição credora.
Acontece no seguinte caso, que além de pagar os juros pelo empréstimo, o consumidor entrega ao banco, um título executivo extrajudicial, que poderá ser cobrado logo na primeira prestação atrasada.
É importante lembrar que se tratando de execução, a defesa do endividado fica mais restrita, logo não se tem uma vasta gama de argumentos possíveis em relação ao processo de conhecimento. E o final, para o consumidor será sempre trágico, no caso, a penhora de bens.
7 Dicas para Renegociação de Contratos
Para não cair em ciladas, antes de aceitar qualquer proposta de acordo, fique atento as 7 dicas efetivas sobre renegociação de contratos:
1 – Analise o acordo proposto: Verifique o acordo proposto, atentando-se aos termos do contrato, número de parcelas, valor, taxa de juros, data de vencimentos, entre outros. Pode ocorrer de o credor incluir, por exemplo, uma taxa de juros maior do que a do primeiro contrato ou, ainda, impor a contratação de serviços, como seguros.
2 – Faça contas sobre a sua possibilidade de pagamento: Tenha em mente que ao fazer uma renegociação, o principal objetivo é se livrar da dívida. Então, não vale a pena aceitar qualquer proposta de acordo, principalmente se estiver fora de sua capacidade financeira. Coloque na ponta do lápis os seus rendimentos, despesas e o valor da parcela e faça o acordo somente se for compatível com a sua situação.
3 – Avalie outras opções: Se verificar que a taxa de juros está alta ou que o banco não está facilitando o acordo, tente pesquisar por outras linhas de crédito. Deste modo, você poderá quitar a dívida a vista e, depois, ficar com uma parcela mais baixa. Como exemplo, os empréstimos consignados costumam ser mais atrativos do que demais modalidades de crédito.
4 – Faça contato apenas com canais oficiais: É comum que os bancos e instituições financeiras terceirizem a cobrança de dívidas, mas tenha sempre cuidado em falar com os canais oficiais, seja por meio da internet ou telefone. Se receber e-mails, certifique-se que foi encaminhado pelo próprio banco e não faça o pagamento de boletos em nome de outras empresas ou de pessoas físicas.
5 – Anote números de protocolo: Guarde os contatos que realizou com o banco, anotando números de protocolo, salvando e-mails e mensagens de texto. Estes dados podem ser muito importantes caso o banco se recuse a cumprir a proposta de acordo ou então faça cobranças de forma diferente do pactuado.
6 – Não tenha pressa: Se a conta não fechou e a proposta não encaixa no seu orçamento, espere o melhor momento para formalizar um acordo. Como dito acima, fazer um acordo e não pagar pode ser pior, pois não resolve a situação e ainda pode gerar a obrigação de pagar valores maiores.
7 – Procure apoio profissional: Caso não consiga avançar com a negociação ou não se sinta confortável para isto, busque apoio profissional para renegociação das suas dívidas. Desta forma, você se livra da dívida e também garante que serão negociadas as melhores condições.
Agora que você já sabe por onde começar a renegociação de dívidas em atraso, conte para nós as suas dificuldades na renegociação ou, então, o que fez para ter sucesso na renegociação!