Quitação De Contratos Bancários Com Desconto: 3 Dicas Para Negociação Com O Banco

Quitação De Contratos Bancários Com Desconto: 3 Dicas Para Negociação Com O Banco

Quitação De Contratos Bancários Com Desconto: Dicas Para Negociação Com O Banco

Imagine a seguinte situação: você está com muitas dívidas bancárias e isto causa dificuldade para arcar até mesmo com as despesas rotineiras.

Além de não sobrar dinheiro para possibilitar uma vida confortável à sua família, o banco ainda insiste com muitas ligações e cobranças diariamente, o que prejudica a sua produtividade no trabalho e causa ainda mais preocupação.

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Como os bancos podem persistir na cobrança de dívidas por até 5 (cinco) anos, na medida em que o tempo passa, os valores dos juros e das taxas cobradas pelo banco chegam a triplicar o valor do contrato inicial.

Uma das alternativas para colocar as dívidas bancárias em dia, cumprindo com a obrigação que assumida em seu contrato de financiamento ou no contrato de empréstimo é partir para uma negociação com o banco.

Para negociar com o banco, considere que será necessário adotar uma abordagem eficiente e se posicionar para gerar acordo com o banco: não adianta entrar em contato com o banco e não oferecer – ou não ter em mente – nenhuma proposta de pagamento.

Isto porque, os bancos possuem políticas definidas para a autorização de acordos sobre dívidas e, embora seja possível conseguir descontos sobre o valor total da dívida, é importante estabelecer as condições de pagamento que são compatíveis com a sua realidade financeira.

Assim, além de paciência para tratar da negociação de dívidas, os 3 passos a seguir podem contribuir para um bom acordo com o banco: 

  1. Prefira pagamentos em parcela única: Para conseguir a melhor condição de pagamento, pense em juntar os seus recursos disponíveis e ofertar uma parcela única para a quitação do débito com o banco.
  2. Entenda o que está sendo cobrado: Veja o contrato e entenda a origem da cobrança, os percentuais de juros aplicados no contrato, a quantidade de parcelas. Estas informações podem contribuir com a sua argumentação no momento da negociação bancária.
  3. Registre as tentativas de negociação com o banco: Desde o primeiro contato, registre a sua negociação, anotando número de protocolo, salvando conversas em chat do banco etc. Caso não consiga concluir o acordo com o banco, estas informações poderão ser usadas como provas.

Vale lembrar que os bancos não são obrigados a negociar e nem a aceitar as propostas feitas pelos devedores. Inclusive, o banco pode decidir por realizar a cobrança judicial do débito por meio de ação monitória ou ação de execução de título, além de incluir o débito nos órgãos de proteção ao crédito (Serasa, SPC/SCPC etc) e realizar cobranças extrajudiciais por meio de ligações, mensagens de texto, notificações extrajudiciais, entre outros.

Por isto, acompanhe de perto a evolução da dívida com o banco e tenha paciência para definir o melhor momento para a negociação de débitos com o banco.

Como Saber se a Taxa de Juros do Contrato é Abusiva

Uma questão bastante frequente nos contratos bancários são os juros abusivos. No Brasil, a taxa de juros não possui uma tabela pré-definida. Isto quer dizer que não existe um limite para a cobrança dos juros pelos bancos. 

Entretanto, o Banco Central do Brasil disponibiliza séries temporais que indicam, de acordo com a época da contratação do crédito, qual era a média da taxa de juros aplicada pelos bancos para determinada operação de crédito.

Deste modo, embora os bancos não estejam vinculados a um percentual fixo de juros, a taxa média de juros pode servir como parâmetro para estabelecer o que são juros abusivos. 

Assim, caso a taxa de juros estabelecida no contrato firmado com o banco esteja acima da taxa média de juros, é possível demonstrar que os percentuais de juros aplicados pelo banco são abusivos e devem ser reduzidos para se adequar a taxa média, o que resultará também na redução das parcelas da dívida.

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